Na semana passada, o Silvio escreveu um post mostrando que o The New York Times acreditava que a Opera havia desenvolvido um versão mini de seu browser para iPhones e iPods touch — o Opera Mini — e que a Apple teria negado sua entrada na App Store.
Agora, John Gruber, autor do Daring Fireball, acredita que houve uma má interpretação da notícia pelo The New York Times. Segundo eles, o aplicativo teria sido rejeitado por utilizar interpretadores de JavaScript para a renderização de páginas.
Gruber afirma que a Opera teria, sim, desenvolvido uma versão do Opera Mini para os gadgets da Apple, mas que eles sequer enviaram o aplicativo para ser aprovado pela Maçã. E tem mais: outro equívoco seria o modo como o browser funciona. Quem utiliza a linguagem JavaScript é o Opera Mobile, uma versão mais robusta do aplicativo móvel. O Opera Mini funciona em conjunto com um servidor proxy da própria Opera que converte as páginas do site que estiver sendo acessado e envia imagens, através do formato OBML (Opera Binary Markup Language), para o aplicativo exibir na tela do dispositivo.
Pelo visto, a Opera não enviou o aplicativo para aprovação por um outro simples motivo: o código-base multiplataforma do Opera Mini é escrito em Java — motivo este suficiente para a possível rejeição do browser, haja vista que o iPhone não possui uma máquina virtual Java.