[…] nós vemos um monte de desvantagens do [vidro de] safira em comparação com o Gorilla Glass. Ele é cerca de 10x mais caro. É cerca de 1,6x mais pesado. É prejudicial ao ambiente. Demanda 100x mais energia para gerar um cristal de safira do que o vidro. Ele transmite menos luz… o que significa que dispositivos mais escuros ou com menos bateria. Ele também quebra. Eu acho que, apesar de ser um produto resistente a riscos, ele ainda quebra e nossos testes dizem que o Gorilla Glass [pode suportar] até cerca de 2,5x mais pressão que [o vidro de] safira. Então quando olhamos para ele, do ponto de vista industrial e de tendência, pensamos que não é atraente para eletrônicos de consumo.—Tony Tripeny, vice-presidente sênior da Corning Glass.
Caso você não saiba, a Apple utiliza o Gorilla Glass (da Corning) nas telas de iPhones desde a sua primeira geração, lançada em 2007. Rumores, porém, apontam que isso mudará na próxima e que a Maçã adotará o vidro de safira em iGadgets — tudo por conta de uma parceria com a GT Advanced Technologies firmada no fim de 2013. Duvido muito que uma das empresas responda às afirmações de Tripeny — ainda que apenas elas tenham conhecimento profundo do produto e do seu processo de fabricação. [CNET News]