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Meta estaria cogitando cobrar assinatura para não rastrear usuários na UE

rafapress / Shutterstock.com
Pessoa usando celular com o logo da Meta no fundo

Segundo o The Wall Street Journal, a Meta está em negociações com reguladores de proteção de dados da União Europeia. O objetivo seria lançar uma assinatura para os seus serviços na região que não contenha anúncios publicitários.

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De acordo com a reportagem, a Meta está avaliando a possibilidade de dar aos usuários a escolha entre pagar uma taxa mensal estimada de US$14 a US$17 para usar seus serviços sem anúncios ou optar por propagandas personalizadas.

A decisão surge como uma resposta aos desafios legais enfrentados pela empresa devido às suas práticas dentro do bloco econômico. Por lá, a Meta tem sido acusada de rastrear e criar perfis das atividades dos usuários ilegalmente para direcionar anúncios.

O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) da UE define critérios rigorosos para o consentimento do usuário em relação ao processamento de dados, exigindo que seja informado, específico e voluntário.

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Defensores da privacidade, incluindo a organização NOYB (None of Your Business), estão preocupados com a possível cobrança, porém, apontando que os direitos fundamentais não devem ser acessíveis apenas para aqueles que têm recursos financeiros.

Além disso, eles acreditam que essa medida poderia criar uma divisão entre aqueles que podem pagar por privacidade e aqueles que não podem, possivelmente violando os direitos de proteção de dados dos usuários.

Caso avance em seus planos, a Meta deverá ser questionada judicialmente sobre a legalidade dessa assinatura. A NOYB, por exemplo, já se comprometeu em contestar qualquer ação nesse sentido.

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Por outro lado, ainda segundo o WSJ, as autoridades de proteção de dados da União Europeia também estão atentas à situação, especialmente em relação ao impacto na escolha do usuário e possíveis desequilíbrios de poder.

Questionada sobre esses planos, a Meta optou por não confirmar nem negar a iniciativa, porém, enfatizou seu compromisso contínuo com a oferta de serviços gratuitos sustentados por anúncios personalizados.

via TechCrunch

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