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#AppleToo: ex-funcionária decide manter reclamação contra a Apple

Chloe Collyber/Bloomberg
Cher Scarlett, ex-funcionária da Apple

Cher Scarlett, ex-engenheira da Apple e idealizadora do movimento #AppleToo (campanha que busca lutar contra o sexismo e o assédio na empresa), declarou que não irá mais retirar sua reclamação contra a empresa no U.S. National Labor Relations Board (NLRB), feita originalmente em setembro.

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Na ação, Scarlett havia alegado, entre outras coisas, que o departamento de recursos humanos da Maçã tentou intimidar e impedir que funcionárias coletassem dados salariais de colegas para exigir uma melhor remuneração e um ambiente de trabalho mais igualitário, ressaltando que a administração “se envolveu em atividades permitiram o abuso e o assédio” dos trabalhadores e organizadores.

No entanto, ambas as parte chegaram a um acordo pouco depois, com a Apple concordando em realizar o pagamento de uma indenização equivalente a um ano de trabalho enquanto Scarlett se dispôs a remover a reclamação no NLRB. Além disso, a companhia teria, também, se comprometido a deixar claro para seus funcionários que eles são livres para discutir assuntos relacionados a condições de trabalho e remuneração tanto dentro como fora dos escritórios.

Em resposta à Forbes, Scarlett disse que a Apple falhou em cumprir essas promessas, e que a empresa teria agido de “má fé”. De acordo com ela, a companhia chegou a emitir um comunicado relacionado ao acordo, mas que ele foi dado às vésperas do Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), quando boa parte dos funcionários já tinha sido ou seriam dispensados. Além disso, a mensagem teria sido removida antes mesmo de todo mundo voltar aos escritórios.

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Ademais, a ativista ressaltou que a Apple se recusou a realizar 22 alterações relacionadas ao conteúdo do acordo. Em um dos parágrafos do documento, a Apple exigia que Scarlett não incitasse mais nenhum funcionário a realizar reclamações contra a empresa na justiça americana pelo período de um ano. O NLRB, por sua vez, pediu para que a Apple removesse esse texto do documento.

Dessa forma, é esperado que a Maçã deixe de realizar o pagamento da indenização combinada entre as partes no acordo — até agora, a empresa pagou metade do estipulado.

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