Se você for um novato no mundo da Maçã, pode ser que não conheça o primeiro logo dela. Bem, com todo o respeito, é melhor deixá-lo no passado. O segundo desenho, que você vê ao lado, até hoje permanece, de certa forma: ele mudou para algo mais sóbrio, mas ainda conta com as mesmas linhas gerais, uma maçã mordida.
O fruto colorido, uma criação de Rob Janoff, sempre foi muito cercado por mitos e superstição, com algumas histórias dizendo que ele seria uma homenagem a Alan Turing, que cometeu suicídio mordendo uma maçã banhada em cianeto para escapar da opressão da sociedade, que o julgava por ser homossexual. Maçã mordida do arco-íris… faz sentido, né?
Tudo lenda urbana! Uma entrevista muito legal com Janoff, republicada pelo Revert to Saved, desmistifica isso e nos premia com algumas pérolas interessantes sobre design e concepção de marcas. Selecionamos um trechinho para compartilhar com vocês:
Não havia muito sentido oculto por trás das cores. O logo é anterior à bandeira do orgulho gay em cerca de um ano, então não foi a inspiração — e lá se vai o mito sobre Alan Turing! Os mitos religiosos também não passam disso — não há nada de simbolismo com “Eva e o Jardim do Éden” e “mordida do fruto do conhecimento”!
Eu não recebi instruções muito formais para fazer o logo, a não ser um “não o faça ser bonitinho”. Mas eu conhecia os trunfos da Apple Computer, e um dos maiores era a exibição de cores. Para mim, isso lembrava barras de cor em um monitor, o que virou as faixas no logo. A ordem das faixas, sinto dizer, não tem nenhum significado maior do que eu gostar delas assim. E, claro, a faixa verde fica no topo por ser onde a folha está.
A mordida tem mais a ver com escala e a experiência comum de morder uma maçã. Foi um feliz acidente “byte” [com o mesmo som de bite, “mordida” em inglês] ser um termo de computação.
Ah, e se preferir ouvir uma entrevista e saber mais ainda sobre o assunto, temos dois artigos interessantes vindos diretos de nossos arquivos: 1, 2. Boa leitura! 😀
[via MacStories]
