O melhor pedaço da Maçã.

Finalmente, consegui entender o porquê de tanto choro pela falta de Flash no iPad

LEGO Azul da Morte®
Safari no iPad — Sem Flash

Eu tive uma epifania ao ler este artigo da Gawker — mas devo confessar que a opinião do John Gruber catalisou o processo. O grande problema da falta de Flash, afinal de contas, não é a impossibilidade de apresentar conteúdo em HTML5 e JavaScript. Se alguém aparecer dizendo que “É impossível apresentar vídeo, conteúdo rico e propaganda sem Flash”, mande essa pessoa falar com sua mão.

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Safari no iPad — Sem Flash
LEGO Azul da Morte®

É perfeitamente possível fazer maravilhas sem Flash, mas ainda é difícil. Por quê? Porque a Adobe há anos lubrifica as engrenagens de suas ferramentas de desenvolvimento, enquanto o HTML5 ainda é uma linguagem difícil de transformar em arte.

Um desenvolvedor que concebe uma forma de apresentar conteúdo pode usar a plataforma da Adobe e cuidar só da arte, enquanto o código é automagicamente gerado, ou pode optar pelo HTML5/JavaScript e ter que lidar com toneladas de caracteres organizados de maneira obscura para os não iniciados. Quando uma publicação reclama que não vai poder apresentar um slideshow interativo sem Flash, na verdade ela quer dizer que não tem pessoal capacitado para criar um recurso desses em uma linguagem independente desse plugin.

Fica só a pergunta: de onde virão as ferramentas de desenvolvimento em HTML5 que vão permitir que artistas materializem suas ideias sem precisar falar linguagem de máquina? Será que a Adobe pode se aproveitar desse novo mercado e transformar seu rival em um aliado? Haverá alguém mais de olho nessa possibilidade? Ou, mais importante ainda, por que as pessoas, em vez de choramingar e exigir Flash no iPad, como se esse fosse um um direito inalienável constitucionalmente garantido, não demandam ferramentas de desenvolvimento em HTML5 semelhantes às da Adobe?

E por que um gadget limitado e inútil, que “todo mundo” odeia, está causando tanta celeuma?

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