Em entrevista ao CTech, o vice presidente sênior de tecnologias de hardware da Apple, Johny Srouji, afirmou que o centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) na cidade da Rawabi (na área sob controle da Autoridade Palestina) será expandido. Atualmente, o centro conta com 60 engenheiros, tendo iniciado em 2018 com apenas 5.
O centro é mantido em parceria com a empresa palestina ASAL Technologies e funciona em parceria com outros dois centros israelenses, nas cidades de Herzliya e Haifa. Eles trabalham em diferentes áreas da Apple, incluindo o Apple Silicon, em especial na família de processadores M1 e no sensor que serve de base para o funcionamento do Face ID.
Ao criar mais oportunidades para engenheiros palestinos, vimos uma maneira de ajudar a tratar de uma importante questão regional enquanto avançamos com nossos valores centrais. Na Apple, somos comprometidos com a inclusão e diversidade dos nossos colaboradores em todo o mundo. Sabemos que, para sustentar uma mudança significativa, ela precisa também ser boa para os negócios.
Apesar de a Apple não ter dado mais detalhes, o AppleInsider destacou algumas informações importantes. Ao passo que o centro de Rawabi tem 60 membros trabalhando nos projetos destacados, os de Israel têm mais. Além disso, a empresa assinou um arrendamento de sete anos do local onde fica o centro de Herzliya e pediu autorização para a construção de uma ala de dois andares, o que mostra a atenção dada à região.
Ainda no Oriente Médio, a Apple também anunciou, no ano passado, que a primeira Developer Academy da região será construída na Arábia Saudita. Ainda não há a previsão de quando será a inauguração, mas é mais uma medida que mostra a expansão da empresa nesse local do globo.