Numa tentativa de proteger segredos industriais, a Apple e a fabricante de clones de Macs Psystar concordaram em solicitar uma ordem de proteção à corte da Califórnia, enquanto o julgamento do caso não se inicia. A medida visa a impedir que dados sejam divulgados enquanto ambas se preparam para dar continuidade ao processo.
Um documento de 18 páginas foi entregue hoje ao juiz William Alsup, no qual as empresas descrevem restrições com base em declarações de experts, além de acesso a softwares. Os dados sigilosos serão marcados como “CONFIDENCIAIS” ou “CONFIDENCIAL – APENAS PARA OS OLHOS DOS ADVOGADOS”.
Ambas as partes poderão resguardar as testemunhas especialistas do oponente antes de materiais importantes serem apresentados, ao passo que os que tiverem acesso deverão assinar um contrato que impede a divulgação das informações para concorrentes por pelo menos um ano após o julgamento.
Veja só a que nível a coisa chegou: tanto a Apple quanto a Psystar terão que entregar um computador seguro para o armazenamento dos dados, sem acesso à internet ou a qualquer tipo de rede. Ele será colocado numa sala protegida nos respectivos escritórios de advocacia. Cada pessoa que entrar nela deverá assinar um registro, e nenhuma cópia dos códigos de software poderá ser feita, com a exceção de uma impressora laser com “velocidade de impressão razoável para saída durante a vistoria do Código de Software”.
Há duas semanas, a Psystar entrou com uma nova queixa de contra-processo, afirmando que a firma de Cupertino abusa de leis de copyright nos termos de uso do Mac OS X. O julgamento do caso está marcado para 9 de novembro.
[Via: AppleInsider.]