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Brincadeiras ao ar livre ou com o iPad exigem os mesmos limites

Menina brincando no iPad

Desde que saiu a notícia sobre uma menina britânica de 4 anos diagnosticada com vício em iPad, li comentários julgando como os gadgets estão influenciando a personalidade dos pequenos e comparando a década atual com a de 1990, quando tudo era mais encantador e todos brincavam de esconde-esconde. Como se antes desses dispositivos os pais não precisassem orientar seus filhos.

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Menina brincando no iPad

Pouca coisa mudou. Tenho um irmão 10 anos mais novo. Quando ele tinha 5, meus pais ensinaram como era errado arranhar o coleguinha só porque ele tinha a coleção inteira do Max Steel. Aos 10, ele ganhou um PlayStation e todos os jogos passavam pelo crivo da minha mãe. Com o primeiro smartphone não foi diferente e, conforme os anos passam, percebo mudança apenas no foco da orientação.

Já a garotinha britânica do início do texto está fazendo tratamento de desintoxicação digital e é considerada a mais nova viciada em tecnologia do Reino Unido, segundo um artigo do News.com.au. Ainda de acordo com o site, a menina — que começou a usar o iPad aos 3 anos e hoje tem crises de abstinência quando o aparelho é retirado das suas mãos — teve sorte de ter sido diagnosticada precocemente.

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No entanto, é possível equilibrar o uso da tecnologia sem precisar proibir a criança de mexer em qualquer objeto com tela Retina. Para a jornalista Carol Patrocínio, mãe de dois filhos, de 10 e 3 anos, “a tecnologia é só uma representação do humano em outros lugares e, quando uma criança entende isso, fica mais fácil ela ter cuidado com as informações”.

Carol permite que seus filhos brinquem com o iPad, mas sempre fica atenta ao horário. Os meninos só podem jogar durante uma hora e nos dias escolhidos por ela e pelo pai. “Não deixo virar um hábito e tudo passa por mim antes, vejo o aplicativo e os jogos. Estamos sempre de olho no que eles estão clicando e ensinamos bastante como navegar com segurança”, finaliza.

[via Canaltech]

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