Se você está antenado nas tendências da web, então é provável que já tenha visto vídeos bem rápidos rodando por aí nos quais as pessoas fazem as mais diversas estripulias. Esses conteúdos têm como único objetivo viralizar, atraindo uma legião de usuários.
Atualmente, a plataforma de vídeos curtos mais popular é o TikTok. De fato, o app é um sucesso sem precedentes: já foram mais de 1,5 bilhão de downloads e a tendência é aumentar ainda mais. É possível dizer, no entanto, que outro app “pavimentou” o caminho para o TikTok anos atrás: o Vine, do Twitter.
Muitas celebridades de hoje começaram a se popularizar no Vine, o qual também tinha o objetivo de divulgar vídeos curtos. Com o tempo, no entanto, o app acabou saindo de cena, e em 2016 o Twitter anunciou oficialmente o fim do serviço.
Agora, porém, em meio à popularidade estelar do TikTok, o cofundador do Vine, Dom Hofmann, anunciou o lançamento do Byte, sua nova promessa para esse “mercado” de vídeos curtos. Semelhantemente ao seu precursor, o Byte permite gravar e compartilhar vídeos de seis segundos — bem mais rápido que o TikTok, que possibilita o compartilhamento de conteúdos de até um minuto.
Desculpe, app não encontrado.
O Byte vem equipado com recursos simples, como feed, uma aba para explorar os vídeos mais populares e de outros usuários, além suporte a notificações. Nesse sentido, alguns usuários mais fiéis do TikTok podem não se interessar de cara na novidade, uma vez que o serviço rival possui mais opções de criação, como filtros de realidade aumentada, efeitos de transição, etc.
Apesar disso, Hofmann disse que pretende incluir novos recursos no app em breve, incluindo algo fundamental para os criadores hoje em dia: monetização. Por enquanto, não é possível lucrar com os vídeos compartilhados no Byte, mas o desenvolvedor conta que lançará um programa piloto para testar parcerias com os usuários mais populares da plataforma.
O Vine alcançou o ápice da sua popularidade entre 2014 e 2015, quando possuía mais de 200 milhões de usuários ativos. Já no fim de 2016, numa tentativa de cortar custos, o Twitter encerrou o serviço.
Na época, Hofmann já havia deixado o Vine e estava trabalhando na primeira versão do Byte, o qual possibilitava reunir GIFs, fotos e desenhos em pequenos vídeos compartilháveis. O projeto, no entanto, não decolou — e após diversos altos e baixos, o desenvolvedor voltou à tona com essa nova versão do app.
Além do iOS, o Byte também já está disponível para Androids no Google Play. Quem aí vai testar?
via TechCrunch