O TikTok solicitou uma liminar contra a proibição do seu aplicativo nos Estados Unidos a partir do dia 27 de setembro, como determinado inicialmente pelo presidente americano Donald Trump.
A empresa — subsidiária da gigante chinesa ByteDance — alega que uma ordem executiva de Trump “viola seu direito a processo e liberdade de expressão”. A solicitação se trata de mais uma tentativa de separar o TikTok da ByteDance — a qual, segundo a administração de Trump, apresenta “riscos à segurança nacional”.
Como informamos, o presidente dos EUA havia dado à ByteDance até o dia 20 de setembro para repartir as atividades do TikTok com empresas americanas, mas desacordos durante a negociação fizeram com que o Secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, estendesse esse prazo.
Embora a ByteDance tenha um acordo provisório com a Oracle e o Walmart, a gigante chinesa parece não estar inclinada a abrir mão do controle da maior parte do comando do TikTok, então a liminar também poderá dar um fôlego a mais para que as negociações se estendam novamente.
Simplesmente não há emergência genuína aqui que justifique as ações precipitadas do governo [americano]. E não há razão plausível para insistir que as proibições sejam aplicadas imediatamente.
O TikTok também apontou no pedido de liminar que “fez esforços extraordinários para tentar satisfazer as demandas em constante mudança do governo dos EUA e as supostas preocupações de segurança nacional”.
Vale notar que o WeChat, outro app sob os efeitos da ordem executiva de Trump, também deu entrada com uma liminar para derrubar a decisão da Casa Branca — mas não há informações se isso dará certo ou não.
via TechCrunch