O banco americano Goldman Sachs, parceiro da gigante de Cupertino na emissão do Apple Card, divulgou há pouco um relatório no qual prevê que o “iPhone 12” não será lançado até novembro e alerta os investidores sobre uma possível queda na valorização dos papéis da Maçã. As informações são da Reuters.
Mais precisamente, o banco espera que a Apple lance os sucessores dos iPhones 11, 11 Pro e 11 Pro Max mais tardiamente (em relação aos anos anteriores), uma vez que a limitação das viagens de executivos/engenheiros por conta da pandemia do Coronavírus (COVID-19) poderá impedir o processo final de produção da Apple.
Como tem sido divulgado já há algumas semanas, as especulações acerca do próximo lineup de iPhones estão bastante difusas; ontem, por exemplo, o analista Jeff Pu sugeriu que o lançamento desses dispositivos poderá ocorrer em etapas, sendo que os modelos menores estariam disponíveis para compra em setembro, enquanto a versão flagship só teria as vendas iniciadas em outubro.
Já nesta manhã, informamos que o CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. da Apple, Tim Cook, disse a funcionários da companhia, durante uma reunião virtual, que o cronograma de lançamentos da empresa “não será abalado pela pandemia”, e que prova disso são as últimas novidades lançadas (os novos iPad Pro, MacBook Air e iPhone SE).
Mais do que apenas lançar novos aparelhos, o Goldman Sachs inferiu que a Maçã estaria ainda mais preocupada com a performance do mercado no momento pós-pandemia. Nesse sentido, pode ser que menos consumidores estejam dispostos a adquirir um dispositivo mais caro durante o período de instabilidade econômica causado pela COVID-19.
Por esse e outros motivos, o banco reduziu a previsão da valorização da $AAPL
para US$233, implicando um declínio de quase 20% em relação ao valor de fechamento registrado ontem na NASDAQ — incentivando os acionistas a vender suas ações.
Essa é a terceira vez que o Goldman Sachs reduz as expectava dos papéis da Maçã neste ano.
via 9to5Mac
Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.