De tempos em tempos, somos lembrados por uma história de alguém que foi salvo pelos recursos de saúde do Apple Watch, e que os alertas emitidos pelo relógio da Maçã são, sim, precisos e devem ser levados a sério sempre — principalmente quando eles têm a ver com a saúde do coração.
Recentemente, a americana Jessie Malone, produtora da empresa fitness Peloton, compartilhou a história de como o smartwatch da Apple foi responsável por identificar uma condição muito grave com o seu coração: fibrilação atrial (AFib, na sigla em inglês).
Em uma conversa com o TODAY, Malone contou sobre quando acordou na casa da sua amiga com bastante náusea — sintoma que, inicialmente, não a preocupou tanto. Depois de notar uma leve melhora, ela decidiu voltar para casa com sua bicicleta elétrica, já planejando tirar uma outra soneca para fazer aquela sensação passar.
Acontece que ela nunca conseguiu tirar essa soneca — e ainda bem! Digo isso pois, ainda no meio do caminho, a produtora recebeu uma notificação no seu Apple Watch alertando-a de que ela poderia estar passando por um quadro de Afib e precisava procurar ajuda médica urgentemente. E não para por aí: a sua frequência cardíaca estava na casa dos 160BPM, número considerado extremamente alto para aquela circunstância.
Malone então prontamente largou a bicicleta e correu para a emergência do hospital Mount Sinai West, na cidade de Nova York (Estados Unidos). Após passar pela triagem, ela logo se viu cercada por nada menos do que oito médicos.
De repente, estou cercada por oito médicos. Foi quando uma das primeiras perguntas do médico foi: “Alguém da sua família já caiu morto sem explicação?” E eu pensei, “Uau, o quê?!”
Depois disso, a equipe do hospital decidiu aplicar uma medicação para fazer o coração de Malone parar, com a intenção de reanimá-lo logo depois com um desfibrilador, fazendo-o retornar ao ritmo normal — o que não deu certo, já que a medicação sequer fez efeito. Eles então partiram para outro medicamento, o qual fez ritmo cardíaco dela cair para cerca de 130BPM.
No dia seguinte, ela passou por uma cardioversão — procedimento que usa ondas de choque para controlar o ritmo cardíaco do paciente —, a qual teve sucesso. Depois de ter sido liberada do hospital, Malone passou na farmácia para comprar anticoagulantes e betabloqueadores, os quais ela teria que tomar por um mês.
De acordo com os médicos, a Afib é uma condição relativamente rara em pessoas com menos de 40 anos de idade (Malone tinha 35 na época), mas que pode aparecer mais cedo dependendo do estilo de vida adotado por cada indivíduo. Seu surgimento também pode ser facilitado por predisposições genéticas.
Desde então, a produtora mudou bastante sua alimentação, sua rotina de exercícios e, principalmente, sua rotina de sono. No próximo mês, ela vai participar de uma maratona na cidade Washington, D.C. para comemorar o aniversário de um ano da sua hospitalização.
Tá aí mais um motivo para você nunca ignorar as notificações do seu Apple Watch. 😉
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via Daily Mail
