O melhor pedaço da Maçã.

Bônus de executivos da Apple dependerão de ações sociais e ambientais

As novas regras valerão a partir deste ano
Tim Cook com funcionários no Japão

Ontem, falamos aqui do pagamento de US$14,7 milhões recebido por Tim Cook em 2020 como seus serviços na cadeira de CEO da Apple — e, no mesmo post, mostramos também as cifras recebidas por alguns dos principais executivos e membros do conselho da empresa. Esse dinheiro é composto pelo salário em si (quando aplicável) e vários tipos de bônus, como incentivos e prêmios em ações baseados em metas de desempenho.

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Pois a partir deste ano, esses bônus passarão a ter um fator crucial no seu cálculo: as iniciativas sociais e ambientais empreendidas pelos executivos da empresa. A informação foi incluída em um documento registrado pela Apple na Comissão Federal de Comunicações dos EUA (Federal Communications Commission, ou FCC), e os acionistas da companhia já foram avisados da mudança.

A declaração da Maçã diz o seguinte:

A partir de 2021, um modificador ambiental, social e administrativo, baseado nos valores da Apple e em outras iniciativas comunitárias importantes, será incorporado no nosso programa de incentivo financeiro anual.

São seis os tais valores da Apple citados na declaração: educação, meio ambiente, inclusão e diversidade, privacidade e segurança, acessibilidade e responsabilidade com fornecedores. Em outras palavras, a partir deste ano, os executivos da empresa terão de se empenhar — mais do que antes — para implementar iniciativas que fomentem esses valores, ou seus bônus de final de ano poderão sofrer cortes.

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A Apple não informou como fará a medição desses modificadores, mas haverá um “comitê de compensação” dedicado a analisar a performance dos executivos nos temas em questão. Dependendo das conclusões, o comitê poderá aumentar ou diminuir o bônus pago a um executivo em até 10%.

De qualquer forma, a novidade poderá ser um bom incentivo para que as principais cabeças de Cupertino coloquem ainda mais foco em assuntos importantes para a imagem (e para o futuro) da empresa, como as relações polêmicas com fornecedores na China e o compromisso de neutralizar as emissões de carbono das suas operações até 2030.

Vamos ver, portanto, os resultados práticos da iniciativa.

via Cult of Mac

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