Quando o assunto é comércio online, a Apple não se diferencia muito das demais gigantes do segmento no quesito operacional: a empresa mantém armazéns com estoques dos seus produtos em vários países, despachando os dispositivos diretamente desses locais para os consumidores no momento do pedido — às vezes, inclusive, os produtos são enviados diretamente da China para o cliente.
Segundo a Bloomberg1Matéria fechada para assinantes., entretanto, essas operações — nos EUA e no Canadá, pelo menos — estão ganhando um reforço de peso: as Apple Stores.
De acordo com a matéria, a Apple começou a incorporar sua extensa rede de lojas nos dois países como parte da cadeia de distribuição dos seus produtos. Isto é, dependendo do estoque e da proximidade do comprador, o produto poderá sair de uma loja física da Maçã diretamente para a sua casa, e não necessariamente de um armazém.
A ideia, claro, é melhorar a logística dessas entregas, reduzindo os custos e o tempo de espera dos consumidores — especialmente aqueles que moram longe dos armazéns da empresa. Nos casos de clientes que morem a até 160km de uma determinada loja que tenha o estoque do produto em questão, a ideia é entregá-lo no mesmo dia do pedido, quase como um sistema de delivery.
Segundo a reportagem, a Apple começou a testar a nova logística de entregas logo após a reabertura das lojas, passando a adotá-la em mais localidades ao longo dos meses. Boa parte das mais de 300 lojas da empresa nos EUA e no Canadá já estão participando do programa, mas não todas elas.
Ainda não há informações, também, se a iniciativa será expandida para outros países — não que no Brasil, onde a Maçã tem apenas duas lojas, isso vá fazer grande diferença.
Notas de rodapé
- 1Matéria fechada para assinantes.