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Recursos da Apple contra abuso infantil são insuficientes, diz órgão australiano

Novidades da Apple contra abuso infantil

Em agosto passado, o órgão australiano e-Safety Commissioner (criado para proteger internautas) exigiu que algumas gigantes da tecnologia — como Apple, Facebook, Meta, Microsoft e outras — detalhassem seus métodos para prevenir o abuso e a exploração infantil em suas plataformas.

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Agora, meses após cumprirem com a determinação e ter seus métodos avaliados, o órgão considerou os esforços da Apple e de outras empresas “insuficientes”, como divulgado pela Reuters.

A comissária Julie Inman Grant chamou os métodos da Apple de “alarmantes”. Ela afirmou que houve “uso claramente inadequado e inconsistente de tecnologia amplamente disponível para detectar material de abuso infantil e aliciamento”.

Esse relatório nos mostra que algumas empresas estão fazendo um esforço para combater o flagelo do material de exploração sexual infantil online, enquanto outras estão fazendo muito pouco. Estamos falando de conteúdo ilegal que retrata o abuso sexual de crianças — e é inaceitável que as gigantes da tecnologia com conhecimento de longo prazo da extensa exploração sexual infantil, acesso a ferramentas técnicas existentes e recursos significativos não estejam fazendo tudo o que podem para carimbar isso em suas plataformas. Não precisamos de chavões, precisamos ver uma ação mais significativa.

Mais precisamente, o relatório da e-Safety inclui a confirmação da Apple de que ela não tenta detectar proativamente o material de abuso infantil armazenado em seus serviços, com foco no iCloud. A gigante de Cupertino também informou que não usa nenhuma tecnologia para detectar a transmissão ao vivo de conteúdos sexuais infantis no FaceTime.

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Vale notar que a Apple anunciou, na semana passada, que abandonou seus planos de digitalizar fotos no iCloud por conteúdos de abuso infantil — algo que havia sido anunciado no ano passado. De qualquer forma, esse método não teria eficácia alguma em vista da Proteção Avançada de Dados do iCloud, uma vez que usuários (inicialmente nos Estados Unidos) têm acesso a backups e armazenamento de fotos totalmente criptografados de ponta a ponta.

Veremos como a Maçã reagirá aos apontamentos do órgão australiano.

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