Você pagaria por uma versão Premium do Telegram com recursos extras? Talvez essa não seja uma prioridade na lista da grande maioria das pessoas, mas de acordo com o pesquisador Alessandro Paluzzi, pode ser que o famoso mensageiro esteja planejando justamente isso.
Explorando versões de testes do aplicativo, Paluzzi descobriu menções a um suposto “Telegram Premium”, possível versão paga do mensageiro que traria alguns recursos extras aos assinantes. Entre as funcionalidades adicionais, os usuários teriam acesso a stickers (adesivos) e reações extras, além de um distintivo exibido ao lado do seu nome, nas listas de conversas e na sua página de perfil.
O Android Police corroborou as informações na versão 8.7.2 do Telegram para iOS, ainda disponível em versão beta para testadores via TestFlight. O tal “Telegram Premium” ainda não existe de fato, mas usuários já podem enviar reações aprimoradas, como corações que explodem e fantasmas voadores, ou adesivos como o pato triste gigante.
Até o momento, o funcionamento dos recursos dá a entender que apenas assinantes da versão paga poderão enviar *ou* receber os elementos adicionais. Ou seja, se você for assinante e enviar uma das reações “Premium” para uma pessoa que não paga pelos recursos extras, ela não poderá visualizar o conteúdo — em vez disso, o Telegram exibirá apenas um aviso convidando-a a assinar a versão paga.
O Telegram não se pronunciou sobre as descobertas, então ainda não há como saber se os planos são para valer, quanto custaria a assinatura ou quais outros recursos seriam adicionados à plataforma para os assinantes. Ainda assim, o prospecto está em linha com falas recentes do fundador Pavel Durov, o qual afirmou, no fim de 2020, que o mensageiro passaria a gerar mais receita por meio de novas estratégias, diferentes daquelas (leia-se: rastreamento para anúncios e transações monetárias) adotadas pelo WhatsApp.
Ao menos, não há necessidade de preocupação: no mesmo discurso, Durov prometeu que tudo que existe de forma gratuita hoje no Telegram permanecerá gratuito.
E aí, você assinaria?
via The Verge