Segundo rumores, a Apple mostrou-se bastante preocupada em ter o aval de gravadoras para lançar seu serviço de músicas na nuvem, garantindo rapidamente o apoio de Warner, EMI e Sony para ter uma ampla oferta de conteúdos disponível aos usuários — isso sem falar na Universal Music, que estaria prestes a aderir ao novo sistema. No entanto, a CNET News detalhou hoje a situação da Maçã com produtores de artistas menores, que ainda precisam fechar acordos com a Apple para que o novo serviço (supostamente denominado “iCloud”) seja lançado.
A necessidade de garantir o apoio legal dessas partes é importante em função da mudança que isso representa no seu modelo atual, baseado em compra e venda nominal de álbuns e músicas com a concessão de direitos de “uso justo” aos consumidores. De acordo com especulações, o novo serviço da empresa será capaz de armazenar as bibliotecas dos usuários no iTunes na nuvem e torná-las acessíveis a partir de qualquer Mac ou iGadget conectado à web, especialmente por meio de streaming.
No que diz respeito a aliar vendas de músicas com uma estratégia de computação na nuvem, os acordos que preveem a regularização das atividades envolvidas no projeto da Apple são novos e complexos. “Serviços na nuvem por si só são novos. Não há precedentes em como licenciá-los”, disse Greg Sandoval à CNET.
Espera-se que o serviço da Apple tenha os detalhes legais acertados no decorrer das próximas duas semanas. Analistas ainda o aguardam para a WWDC 2011, marcada para início no dia 6 de junho.