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Veja as diferenças entre o HomePod de 2ª geração e o de 1ª

HomePod na cor meia-noite ao lado de iPhone sendo usado com o app Casa (Home)

Sem que muitos esperassem, a Apple lançou nesta semana a segunda geração do modelo maior do HomePod, o seu alto-falante inteligente. Após a versão original ser descontinuada em 2021, o produto voltou à linha ao lado da variante mini.

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Ainda que a Siri no HomePod continue sem suporte ao português — o que “impede” que o produto seja vendido oficialmente no Brasil e em Portugal —, é interessante comparar os dois modelos do alto-falante para observar quais foram as principais mudanças em relação à geração passada, lançada em 2017.

Vamos ver o que temos de novo?

Design

Em linhas gerais, não houve mudanças na lógica do design do novo HomePod. Ele continua tendo o exterior feito de trama sem costuras (agora 100% reciclada) e a superfície sensível ao toque na parte de cima — agora um pouquinho recolhida, como no HomePod mini, ocupando toda a área superior.

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A cor preta foi substituída pela meia-noite, enquanto a branca foi mantida igual e a Apple não oferecerá, com o HomePod maior, outras opções coloridas como no HomePod mini.

As dimensões diminuíram suavemente: a altura é de 168mm (ante 172mm), a largura manteve-se em 142mm e o peso diminuiu de 2,5kg para 2,3kg.

O cabo do HomePod também continua sendo feito de tecido com a mesma cor do produto, porém agora é mais facilmente destacável.

Áudio

Aspecto mais importante do produto, tendo em vista que é sua função principal, o áudio teve algumas mudanças que passam pelo hardware. Enquanto a primeira geração tinha sete tweeters com filtragem espacial, a nova tem apenas cinco — cada um com o seu ímã de neodímio melhor direcionados para o usuário. Além disso, a nova versão tem apenas quatro microfones para se comunicar com a Siri, contra seis da anterior.

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O hardware traz, ainda, um woofer de alta excursão de 4 polegadas projetado sob medida e um diafragma de 20mm. Temos, ainda, microfone bass-EQ.

Ambas as gerações contam com suporte a Áudio Espacial (Dolby Atmos), um recurso que não existia na época do lançamento do primeiro HomePod mas foi implementado depois, via atualização de software. Junto a isso, temos um microfone de equalização de graves e uma tecnologia de detecção de cômodos para melhor adaptar o áudio no local onde o alto-falante está localizado.

Recursos

Uma das novidades do HomePod de segunda geração são as automações domésticas inteligentes usando a Siri. Pode-se, por exemplo, receber um alerta quando forem detectados alarmes de fumaça ou monóxido de carbono, com o novo sensor de reconhecimento de sons que o modelo de primeira geração não tem.

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Sensores de temperatura e de umidade foram incluídos no alto-falante de segunda geração, de modo a incrementar as possibilidades em matéria de automação — um dos principais atrativos de produtos do tipo. Ao detectar um certo nível de temperatura, o usuário pode programar para que as cortinas sejam fechadas e o ar-condicionado ligado, por exemplo; as possibilidades são muitas. A novidade, porém, só chegará aos usuários com uma futura atualização de software.

Tal como seu irmão menor, o novo produto também ganhou o chip U1, de banda ultralarga, o que facilita a troca de áudio entre o iPhone e o dispositivo. Basta chegar perto e o HomePod tocará o que estiver sendo reproduzido no smartphone.

Além disso, agora o chip principal do alto-falante é o S7, o mesmo do Apple Watch Series 7; enquanto isso, o da primeira geração era o chip A8, presente no iPhone 6 e na Apple TV HD, por exemplo. Com isso, temos recursos como áudio computacional, ajustes avançados e reprodução pelo AirPlay em vários cômodos.

Refletindo o momento mais avançado em matéria de acessórios domésticos inteligentes, o novo HomePod traz, ainda, suporte ao padrão Matter, assim como outros produtos do ramo sendo lançados recentemente, bem como ao protocolo Thread.

Continua sendo possível comprar dois HomePods e emparelhá-los para ter som estéreo. Todavia, se você é uma das seis pessoas que já têm tem um modelo da geração passada, não é possível que ele seja usado como par estéreo de um da geração nova. O mesmo ocorreu com o modelo mini: os pares precisam ser de modelos exatamente iguais.

Resumo

Em síntese, o que tivemos de novo com o novo HomePod foi:

  • Nova cor meia-noite;
  • Menor quantidade de tweeters e microfones — mas sem necessariamente tornar o som pior; pelo contrário, já que a ideia é sempre melhorar;
  • Sensores de reconhecimento de som, temperatura e umidade;
  • Novos recursos de automação;
  • Chips S7 e U1;
  • Suporte ao padrão Matter e ao protocolo Thread.

Como se trata de um produto de áudio, precisamos esperar até que ele chegue às prateleiras para que vejamos como as mudanças em hardware traduzir-se-ão na prática. O modelo anterior, por exemplo, tinha ótimos graves, mas havia reclamações com relação ao volume dele não ser tão alto.

Se você já tem um HomePod de primeira geração ou um HomePod mini, deve refletir se as novidades, principalmente em matéria de casa conectada, são suficientes para justificar a troca. O produto continua custando os mesmos US$300 da geração passada — o primeiro modelo foi lançado a US$350, mas teve seu preço reduzido em 2019 para US$300. Contudo, ainda não há previsão das vendas se iniciarem oficialmente no Brasil por conta da falta de suporte da Siri, como comentamos.


Comprar HomePod e HomePod mini de Apple 🇺🇸 Preço: a partir de US$99
Cores: meia-noite, branco, cinza-espacial, azul, amarelo ou laranja

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