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Remédios

Estudo com Apple Watch visa diminuir uso de remédios para afinar o sangue

Após a aprovação do órgão regulador competente dos Estados Unidos para a detecção de fibrilação atrial utilizando o Apple Watch, já há um estudo envolvendo o aparelho e essa condição prestes a iniciar.

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Em uma parceria entre a American Heart Association e a Universidade Northwestern, uma pesquisa com pacientes que tomam medicamentos para afinar o sangue e prevenir incidentes de fibrilação atrial foi anunciada. Ela iniciará no começo do próximo ano e terá duração de sete anos.

O estudo visa ter 5.400 participantes e comparará pessoas que seguem o método de tratamento comum usando afinadores do sangue com outro grupo de pessoas. Essa segunda parcela estará usando o Apple Watch e só tomará a medicação caso sejam detectados sinais de fibrilação atrial prolongada.

“Para muitos de nós médicos que, em primeiro lugar, cuidamos dos pacientes, vemos inadequações em algumas recomendações de tratamentos. O conceito de focar em diferentes indivíduos durante períodos de alto risco veio dessa experiência”, disse Rod Passman, um dos diretores da pesquisa. Ele observou que alguns pacientes tiravam proveito dos medicamentos, enquanto outros continuavam expostos a riscos.

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O estudo terá como foco a população de baixo risco, sem histórico de problemas cardíacos. A ideia é que não se necessite de supervisão médica constante, tal como medidores do nível de glicose no sangue. Dessa forma, o objetivo é diminuir o uso dos medicamentos sem prejudicar o tratamento.

A ideia dessa investigação não é nova. Passman afirmou que começou conversas com a Apple sobre o tema anos atrás, antes mesmo de o Watch ganhar a função de detecção de ritmo cardíaco irregular. Segundo ele, já era sabido que os riscos flutuam com o tempo, e houve até um estudo piloto, mas com dificuldades que o smartwatch da Maçã poderá ajudar a vencer.

Uma questão que ainda ficará por ser provada — e é por isso mesmo que o estudo será feito — é a precisão da medição do Apple Watch. Segundo dados divulgados pela empresa, a sensibilidade do aparelho para detectar ritmos irregulares é de 88,6%. Num escopo populacional, o nível de sensibilidade determina a chance de algum problema passar batido em alguém.

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A pesquisa terá o financiamento do Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue (dos EUA), no valor de US$37 milhões (cerca de R$188 milhões). A Apple doará os Watches necessários e auxiliará no desenvolvimento da pesquisa.

Caso o estudo comprove uma real contribuição do Apple Watch para esse fim, será ótimo para a empresa, que faz bastante publicidade envolvendo os recursos relacionados à saúde no que tange ao produto. Além disso, ganhamos todos nós, a depender de como o conhecimento descoberto poderá ser expandido.

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via STAT News

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