A Apple divulgará oficialmente os resultados financeiros do seu primeiro trimestre fiscal de 2021 hoje à noite, mas as empresas de pesquisa Counterpoint e CyberMedia saíram na frente e divulgaram suas análises sobre o desempenho da companhia — com foco na Índia.
Por muito tempo, a situação da Apple na Índia era “constrangedora” em relação às de outras fabricantes — por vezes tendo a Maçã ficado com 1% do mercado. No entanto, após muitos esforços e investimentos, a Apple finalmente conseguiu virar a mesa e melhorar sua participação no país.
De acordo com os dados divulgados pelas firmas, a Apple vendeu mais de 1,5 milhão de iPhones na Índia no último trimestre, o que representa um aumento de 100% em relação ao mesmo período de 2019 — tornando esse o melhor trimestre da empresa no país até agora. As informações são do TechCrunch.
A Apple conseguiu dobrar sua participação de mercado (de 2% para 4%) graças à melhora nas vendas dos iPhones XR, 11, SE e 12. No geral, a Apple vendeu mais de 3,2 milhões de iPhones na Índia em 2020, um aumento anual de 60%.
Mesmo assim, os produtos da Apple ainda são consideravelmente mais caros do que seus concorrentes na Índia. Como apontado nas pesquisas, o preço inicial (convertido) do iPhone 12 Pro Max é de US$1.781 por lá, enquanto o mesmo modelo custa US$1.099 nos Estados Unidos.
Produção expandindo
Considerando o cenário exponencialmente positivo na Índia e os traumas causados pela guerra comercial (em curso) entre EUA e China, a Apple quer investir ainda mais na manufatura indiana, de acordo com o Nikkei.
Segundo a matéria, a Apple está aumentando a produção do iPhone na Índia, com planos de começar a produzir todos os modelos dos iPhones 12 já neste trimestre.
A Maçã também está em vias de aumentar a produção de iPad no Vietnã neste ano, marcando a primeira vez que a maior fabricante de tablets do mundo construirá um número significativo de dispositivos fora da China.
A Apple e muitas outras empresas de tecnologia querem aumentar a capacidade de produção fora da China, embora os EUA tenham um novo presidente. A Apple, por exemplo, visa expandir sua capacidade [de produção] em novos locais — principalmente nações do sudeste asiático — para vários produtos essenciais, como iPhones, iPads, MacBooks, AirPods e outros. Foi difícil imaginar isso há dois anos, mas agora, nada é impossível de mudar.
A China, que possui a cadeia de suprimentos mais sofisticada e abrangente do mundo, continua sendo um centro de manufatura fundamental para a Apple, mas a decisão da empresa de mover uma gama tão ampla de produtos para fora do país indica que a dissociação com o país deverá continuar em 2021.
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