Quem aí já usou o Winamp para ouvir músicas obtidas por modos pouco ortodoxos? O player foi lançado em 1997 e, em outros tempos da internet, era bastante popular, com uma interface bacana, opções de personalização e diversos recursos atrativos. Com a expansão do YouTube e especialmente de serviços de streaming, porém, o aplicativo foi perdendo popularidade com o tempo.
Com 83 milhões de usuários atualmente, o Winamp ganhou nesta semana um nova versão web com uma interface renovada e receberá, ainda, apps para iOS e Android no terceiro trimestre do ano. O destaque da “nova era” do serviço é um recurso chamado Fanzone, uma espécie de mistura entre o modelo de serviços como Spotify/Apple Music e plataformas de financiamento como o Patreon.
Em vez de pagar por uma assinatura, com o Fanzone, usuários pagam diretamente aos artistas. Mais do que o pagamento, a ideia é conectar os criadores aos seus fã por meio de conteúdos exclusivos, um contato mais próximo e outras experiências. A novidade permitirá até mesmo distribuir NFTs1Non-fungible tokens, ou tokens não fungível. para os ouvintes.
A meta da empresa é chegar a 250 milhões de usuários e 1 milhão de artistas que usem a Fanzone. O recurso pode ser acessado por meio do Winamp para Criadores, o qual foi criado no mês passado e permite que artistas controlem as assinaturas, a distribuição e o gerenciamento de direitos autorais (esses últimos no segundo trimestre).
O novo modelo do app é bastante diferente da maneira “clássica” por meio da qual ele costumava funcionar, dependendo da adesão de artistas e usuários — por enquanto, bastante baixas. Ainda será possível, porém, reproduzir músicas baixadas para lembrar os velhos tempos, além de conectar o Winamp a outros serviços de streaming de música.
Partiu voltar uns 20 anos no tempo?! 🎵
via Android Police
Notas de rodapé
- 1Non-fungible tokens, ou tokens não fungível.