O TikTok cresceu bastante nos últimos anos, se tornando uma das principais redes sociais do mundo — para termos uma ideia, ele foi o aplicativo mais baixado no terceiro trimestre de 2022. Esse sucesso causou, por exemplo, a mudança na estrutura do feed do Instagram para competir com a rede chinesa, embora a medida tenha sido revogada.
Para manter essa posição com a evolução do mercado, porém, a empresa está preparando novidades destinadas aos criadores. Segundo o The Information, está sendo desenvolvido um recurso que permitirá criadores de conteúdo da plataforma cobrarem um valor para que um vídeo possa ser acessado. Não há mais detalhes sobre o sistema, mas a ideia é criar uma espécie de paywall, permitindo que os produtores lucrem mais.
Além disso, outra informação interesse é uma reformulação do Programa Criativo TikTok, após reclamações de baixos pagamentos aos criadores. A ideia seria aumentar o número mínimo de seguidores para participar da iniciativa de 10 mil para 100 mil — ou seja, diminuir o número de beneficiários, aumentando o valor pago a cada um.
Seria uma maneira, dessa forma, de recompensar os maiores produtores da plataforma, que alcançam números mais expressivos. Aqueles que criam vídeos maiores, aproveitando o novo limite de duração de dez minutos, também seriam visados nesse redirecionamento de benefícios. Vale lembrar que já existe um sistema de remuneração por anúncios como no YouTube, mas ele só está disponível para poucos criadores.
Ao Engadget, o TikTok não comentou sobre os rumores, mas afirmou que está “comprometido” com o desenvolvimento de novas maneiras de fazer o serviço “valioso e recompensador” para criadores.
Ainda não há mais informações sobre a paywall, tampouco se sabe quando ela poderá ser lançada. O novo Programa Criativo, porém, poderá ser liberado já em março e está sendo testado, segundo relatos, no Brasil e na França.
Não é de hoje que o TikTok trabalha para ampliar a sua base de usuários e criadores, bem como para não perder espaço para a concorrência. Já foi testado um modelo de assinaturas, além da criação do Now, um clone da rede social BeReal, que estava em alta meses atrás.
Acompanhemos os próximos passos!
