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Quais coisas são _realmente_ possíveis na nuvem com 2TB de armazenamento individual?

Ícone do MobileMe

MobileMeTalvez a Apple esteja querendo, à sua maneira, dar uma resposta para essa pergunta amanhã, quando teremos novidades ligadas à iTunes Store, além de novos iPods. O motivo de eu ter formulado essa questão veio após ver uma captura da janela do iDisk de um leitor do Cult of Mac, que teve o espaço máximo de armazenamento do seu iDisk misteriosamente ampliado para surpreendentes 2TB — atente para o fato de que a imagem também pode ser falsa.

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A mesma cena se repetiu entre usuários dos fóruns do MacRumors, que acharam isso estranho, julgando que o padrão oferecido pela Apple é de 20GB, com a possibilidade de upgrade para “apenas” 60GB. Mas, indo direto ao ponto, quais coisas são possíveis com 2TB de armazenamento no MobileMe? Quem sabe, o TechCrunch tenha publicado as respostas que o mundo geek quer ouvir.

Por lá, a ida do jukebox da Apple para a nuvem é inevitável, julgando que, aos poucos, o tamanho das bibliotecas de nós, usuários, está crescendo além do que a capacidade de armazenamento dos computadores pode acompanhar — obviamente, o Mac Pro não entra nessa ideia, mas um iMac com 1TB de HD já a coloca em xeque.

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Há um monte de coisas que podem nos fazer chegar a essa conclusão. Álbuns terão bem mais do que música se o tal Cocktail (não falo do utilitário de manutenção para Mac :-P) vier à tona. Além disso, tudo que está fora desse escopo de áudio está evoluindo para a alta definição (embora não seja tão alta assim), e está fazendo com que muita gente tenha problemas para manter uma coleção enorme de conteúdo, forçando a necessidade de operações de limpeza que podem ser trágicas — convenhamos: Time Machine não existe à toa, não é mesmo?

Descartando o fato de que a Apple sabe o que cada um de nós compra na iTunes Store e oferece a chance de recuperarmos isso caso o pior aconteça com determinados arquivos de música e/ou vídeo, são sugeridas algumas ideias para amenizar (ainda que temporariamente) essa situação. Oferecer um modelo de assinaturas para mais conteúdo é uma boa, mas não funcionaria tão bem quanto mover todo o jukebox dos usuários para a nuvem, junto da loja.

Isso elimina algumas questões infraestruturais para mover conteúdo dos servidores para os clientes, mas traz outras a serem discutidas por parte de quem vai fornecer tudo. É viável, no momento, lançar isso? Ok, data centers gigantescos estão em construção, mas tudo isso são recursos a serem postos em operação a longo prazo. E se um iTunes in the cloud fizer sucesso absoluto? A estrutura existente aguenta? Rumores não costumam levar esses “poréns” em consideração.

iDiskDepois, por mais que eu quisesse, eu nunca encheria 2TB com músicas, filmes e seriados de TV — há muito mais joio do que trigo na iTunes Store, sem falar que financeiramente as coisas não estão fáceis pra ninguém. Que mais se torna viável com tanto espaço? Usar pra Time Machine? Ótimo, e quem garante conexão de internet capaz de tornar isso uma tarefa pouco complexa pra todos os usuários? Se não for você, eu que não serei.

Não faz mal darmos uma olhada em rumores e mais rumores e ver as pessoas citando possibilidades e mais possibilidades, mas desde que isso não afete o fato que não sabemos ainda o que será lançado. Do contrário, o evento de amanhã pode deixar várias dessas especulações de lado e aí ficaremos decepcionados, como costuma acontecer esporadicamente. É o lado mau da surpresa, mas também devemos controlá-lo — ou nos conformar com ele, na pior das hipóteses.

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Agora sim: saiu o app oficial do Flickr para iPhones/iPod touch

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