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Analistas avaliam lançamento do iPad 2: a concorrência perdeu mais um ano

FaceTime no iPad 2

Ontem mesmo vimos as previsões da Forrester sobre o iPad 2, mas hoje uma grande leva de analistas focados na Apple tem seus dois cents a acrescentar sobre o evento de ontem e a nova tablet que estará à venda nos Estados Unidos a partir de 11 de março.

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FaceTime no iPad 2

  • Katy Huberty, da Morgan Stanley: ficou impressionada com os ganhos de performance e com a redução da espessura e do peso do gadget, fatores importantes para a experiência geral do usuário.
  • Yair Reiner, da Oppenheimer: não achou o upgrade espantoso, para a segunda geração de um produto da Apple, comparando o iPad 2 ao iPhone 3G em termos de evolução sobre seus antecessores. No geral, o conjunto de melhorias aumentou significativamente a atratividade do gadget. “Este dia foi triste para a multidão de concorrentes que ainda lutam para alcançar o primeiro iPad em preço e performance. Continuamos a ver a Apple agarrando 75–85% do mercado de tablets em 2011.”

Pegando o iPad 2

  • Mike Abramsky, da RBC Capital: a aparição de Steve Jobs foi uma surpresa bem-vinda e o iPad 2 vai manter a pressão sobre a concorrência, apesar de não conseguir afetar o cenário para certas tablets com apelo a segmentos específicos do mercado (como fãs do Google ou pessoas centradas em produtividade, que podem preferir tablets com o Android Honeycomb e o PlayBook, respectivamente).
  • Charlie Wolf, da Needham: o iPad 2 imediatamente tornou obsoletas uma porção de tablets que acabaram de aparecer. Outras podem até imitar o hardware da Apple, mas nenhuma há de bater seu software ou preço.
  • Richard Gardner, do Citigroup: o anúncio de ontem fez a tablet da Maçã alcançar a concorrência em termos de hardware, além de se tornar o gadget mais fino e leve da categoria. Quatro fatores deverão ser determinantes para o seu sucesso: 1. o agressivo preço inicial de US$500; 2. a capacidade da Apple para atrair desenvolvedores; 3. os 200 milhões de contas com cartões de crédito na iTunes Store; 4. uma experiência de usuário ainda imbatível.
  • Chris Whitmore, do Deutsche Bank: estima que mais de 185 milhões de iGadgets já tenham sido vendidos. O apoio das duas maiores operadoras dos Estados Unidos e o canal de distribuição fabuloso deverão impulsionar um crescimento impressionante.
  • Mark Mosckowitz, da J.P. Morgan: as melhorias do iPad 2 deverão manter (isso se não aumentarem) a liderança da Apple no mercado de tablets. O mais impressionante, porém, é que o anúncio do novo gadget foi feito justo quando a concorrência acabou de lançar ou ainda está prototipando sua primeira geração de tablets. Uma previsão de que a Apple manteria 68% de market share pode acabar se mostrando conservadora.
  • Giles Nugent, do SAE Institute: a participação de Steve Jobs cheia de “testosterona” mereceu um A+, atacando a concorrência e deixando claro para editoras que a iTunes Store é a melhor loja online para vender conteúdo. Quanto ao iPad 2, ele não trouxe nenhuma surpresa, mas será muito bem-vindo para negócios e compartilhamento em redes sociais.

[via Fortune Tech, Cult of Mac]

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