Estaremos diante de mais uma revolução na forma de interagir com computadores? Primeiro, a Apple mudou a forma de operar PCs ao apresentar o mouse às massas; depois, ela revolucionou o mercado da música com a Click Wheel; em seguida, o mundo dos smartphones nunca mais foi o mesmo com a chegada do Multi-Touch… qual será o próximo passo?
Para Norman Winarsky, cofundador da Siri (empresa que foi adquirida pela Maçã por causa de sua tecnologia de assistentes virtuais), acredita que a fala natural pode ser o próximo passo.
Em uma entrevista ao 9to5Mac, Winarsky se mostrou muito animado com a possibilidade de a Apple apresentar o recurso Assistente na keynote de amanhã — mas vale notar que ele não tem nenhum conhecimento sobre os planos da companhia. “Não se engane: a Apple trazer inteligência artificial para as massas na forma de um assistente pessoal virtual é um evento revolucionário”, disse. “Eu iria ao ponto de dizer que é um evento que vai mudar o mundo. […] Se os rumores forem verdade, a Apple vai permitir que milhões e milhões de pessoas interajam com máquinas usando fala natural.”
E o que os rumores dizem? Eles dizem que será possível dar uma ordem simples ao iPhone (algo como “Procure um restaurante chinês perto da minha casa” ou “Mande uma SMS para a Maria dizendo que eu vou me atrasar”) e ver, na hora, o resultado prontinho — se for como o mockup que apareceu na semana passada, melhor ainda.
Ah, se você espera que o Assistente funcione em um iPhone 3GS ou 4, talvez seja o caso de se preparar para o baque. Ao falar sobre o poder computacional necessário para executar o reconhecimento de fala natural do assistente da Siri, Winarsky frisou que é necessário um processador bem parrudo para executar a tarefa. A luz no fim do túnel é que o sistema original da Siri funcionava no iPhone 3GS graças a muitos atalhos e otimizações. Em todo caso, quanto mais potente o processador, melhor o resultado.
