No mês passado, falamos aqui sobre uma questão que arrepiou os cabelos da nuca de quem comprou um Mac com M1: segundo relatos de usuários e especialistas, as máquinas estariam realizando um desgaste bem maior dos seus SSDs do que computadores “comuns”, o que poderia reduzir significativamente a vida útil das máquinas — uma vez que, sempre bom lembrar, o SSD é soldado na placa dos Macs recentes.
Pois nos últimos dias, algumas fontes vieram a público afirmar que talvez — talvez — não haja tanta razão assim para se preocupar em excesso. Vamos, portanto, analisar a questão.
Primeiramente, relembremos qual a questão primordial dos SSDs: como qualquer componente eletrônico, essas peças têm uma vida útil — que, aqui, é medida pela quantidade de vezes que uma determinada célula de memória tem uma informação gravada. Com o tempo, a degradação das células vai dificultando a sua leitura até um ponto em que a máquina não consegue mais (ou tem dificuldades para) ler o conteúdo do SSD como um todo.
As fabricantes de SSDs são requeridas pela lei a classificar seus componentes pela quantidade de gravações que eles podem sofrer antes de impossibilitar o seu uso ou torná-lo inseguro. É aí que mora a questão: análises realizadas pelos usuários mostraram que, por conta da estrutura de memória unificada, os Macs com M1 fazem gravações nos seus SSDs com uma frequência muito maior do que o normal — em alguns casos extremos, chegando a 10-13% da vida útil (classificada pela fabricante) em poucos meses de funcionamento.
Só que, segundo o jornalista Jon L. Jacobi (da Macworld), os SSDs contemporâneos podem suportar muito mais gravações do que suas fabricantes informam — da mesma forma como ocorre na data de validade de alimentos, as empresas indicam previsões bastante conservadoras para se livrarem de problemas caso os componentes estraguem antes de um limite razoável de gravações.
Além disso, o jornalista Robin Harris (do ZDNet) notou que o desgaste excessivo dos SSDs não é universal nos Macs com M1. Com base em certificações especiais para o tipo de SSD utilizado pela Apple, ele calculou que o componente da sua máquina durará cerca de 14 anos mantendo o ritmo atual de gravações.
O canal do YouTube MaxTech, por sua vez, acredita em uma hipótese que já foi ventilada por nós no artigo anterior sobre o tema: que os casos de uso excessivo do SSD são basicamente causados por software e poderão ser resolvidos numa futura atualização.
Resumindo a história: não, o caso ainda não está completamente resolvido e a Apple ainda deve aos seus consumidores uma resposta oficial sobre o tema — melhor ainda caso essa resposta seja uma correção rápida e definitiva do problema. Ainda assim, fica uma nota de esperança para quem já comprou um Mac com M1 e estava com a mão na cabeça… ou para quem pensa em comprar um em breve e já estava desistindo.
Preço parcelado: a partir de R$15.299,00 em até 12x
Cores: cinza-espacial ou prateado
Chip: M2 (CPU de 8 núcleos e GPU de 10 núcleos)
Memória: 8GB, 16GB ou 24GB
Armazenamento: 256GB, 512GB, 1TB ou 2TB
Preço parcelado: a partir de R$10.999,00 em até 12x
Cores: meia-noite, estelar, cinza-espacial ou prateado
Chip: M2 (CPU de 8 núcleos; GPU de 8 ou 10 núcleos) ou M3 (CPU de 8 núcleos; GPU de 8 ou 10 núcleos)
Memória: 8GB, 16GB ou 24GB
Armazenamento: 256GB, 512GB, 1TB ou 2TB
Adaptador de energia: 30W, 35W (duas portas) ou 70W
Preço parcelado: a partir de R$7.499,00 em até 12x
Chip: M2 (CPU de 8 núcleos e GPU de 10 núcleos) ou M2 Pro (CPU de 10 núcleos e GPU de 16 núcleos)
Memória: 8GB, 16GB, 24GB ou 32GB
Armazenamento: 256GB, 512GB, 1TB, 2TB, 4TB ou 8TB
Ethernet: Gibabit Ethernet ou Gibabit Ethernet 10
via 9to5Mac