Não é novidade para ninguém que, ao longo de 2020, a receita gerada nas lojas de aplicativos começou a ser catapultada devido à pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) e das regras de distanciamento social, as quais estimularam o uso de smartphones e, é claro, apps. Pois a tendência continuou em 2021 — e fez com que alguns dos aplicativos mais populares do mundo gerassem ainda mais dinheiro em assinaturas ao longo do ano passado.
A Sensor Tower fez um estudo, levando em conta os 100 aplicativos (excluindo jogos) baseados em assinaturas mais populares do mundo, e chegou a números impressionantes: ao longo de 2021, estes apps geraram nada menos que US$18,3 bilhões nas duas principais plataformas digitais (App Store e Google Play). O montante é 41% maior do que os US$13 bilhões gerados em 2020.
Como já estamos acostumados, a App Store contribuiu com a maior parte da receita gerada com assinaturas: foram US$13,5 bilhões em 2021, enquanto o Google Play gerou os US$4,8 bilhões restantes. Entretanto, a plataforma do Google cresceu mais na comparação ano a ano — 78% contra 31%.
As assinaturas ainda representam uma fatia menor (14%) do faturamento geral dos aplicativos — em 2021, a cifra ficou em US$131,6 bilhões. Ainda assim, os pagamentos recorrentes estão crescendo: em 2021, eles representavam 11,7% da receita geral do setor.
O YouTube foi o aplicativo que mais gerou dinheiro com assinaturas ao longo de 2021, tanto no ranking geral quanto na App Store — no caso do Google Play, o Google One (plano de assinatura de armazenamento da empresa) ficou com a medalha de ouro. Tinder, Disney+, HBO Max e Twitch também estiveram entre os apps que mais faturaram com os pagamentos recorrentes.
E você, como tem gastado seu dinheiro nas lojas digitais?
via TechCrunch