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Headset da Apple enfrentará desafios como cognição espacial

Yanko Design
Render de headset da Apple

Muito já se falou sobre o possível headset de realidade virtual/aumentada da Apple, que poderá ser lançado durante a WWDC23, na próxima semana. Sendo a estreia da companhia em uma área na qual ainda não atua, a primeira geração do produto não deverá ser um grande sucesso de vendas, mas terá de enfrentar desafios aos quais outros modelos de outras marcas não fizeram frente.

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Um artigo do The Wall Street Journal reuniu alguns dos desafios com os quais a Maçã teve/está tendo de lidar no desenvolvimento do headset. De maneira geral, a empresa precisará implementar recursos e operacionalizar o sistema de realidade aumentada como um todo de formas mais avançadas e bem construídas do que seus concorrentes.

Algo de suma importância para que esses sistemas de fato auxiliem no dia a dia e não sejam apenas mais uma solução qualquer é a cognição espacial — ou seja, a capacidade de ler, identificar e interagir com o espaço em que vivemos. Um sistema bem programado que consiga vencer essa barreira poderá oferecer tanto aplicações mais esperadas, a exemplo de mapas e navegação, como outras que talvez sequer imaginemos.

Por exemplo, em vez de organizar documentos em pastas no computador, poderíamos espalhar “papéis” pela mesa, mas usando a realidade aumentada. Outra aplicação imaginada pelo WSJ foi a construção de modelos e outras criações em 3D, processo que pode ficar muito mais fácil e dinâmico com a ajuda de um headset do que é possível usando o computador.

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Temos também a área em que a realidade virtual talvez seja mais popular: os jogos. Apesar de haver interesse por parte dos usuários, a concorrência nesse campo também é maior, com empresas como Sony e Meta já estabelecidas. Os mesmos desafios de entregar um sistema com uma experiência de uso sem lacunas podem ser observados nesse setor.

Outro ponto que será determinante para a penetração do produto no mercado é o seu design. Enquanto algumas empresas tentam desenvolver algo mais próximo do formato convencional de um par de óculos de sol ou de grau, a escolha da Apple — ao menos de acordo com os rumores — foi de uma construção mais próxima à de óculos de esqui, assim como outros headsets de concorrentes.

Um design mais robusto permite maior poder de processamento e capacidades mais avançadas. Todavia, se não for algo muito prático, as pessoas tendem a perder o interesse no headset, de maneira que o produto vai se tornando algo cada vez mais nichado. Pessoas com cabelos mais longos e que usam maquiagem, por exemplo, não se sentem muito estimuladas em usar dispositivos do tipo.

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Em suma, diferentes fabricantes já tentaram uma série de abordagens no campo de VR/AR, mas ainda não conseguiram criar uma nova tendência de uso cotidiano para os headsets, como ocorreu com os smartphones. Será necessária muita engenharia de hardware e software, assim como criatividade e trabalho conjunto com os desenvolvedores, para que vejamos pessoas usando o headset da Apple no futuro, por exemplo.

E você, o que acha que deve ser uma prioridade para a Maçã na criação do seu headset?

via MacDailyNews

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