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Phil Schiller comenta os riscos de lojas alternativas de apps no iOS

Phil Schiller

Em uma entrevista realizada pela Fast Company, o Apple Fellow Phil Schiller comentou os perigos e os riscos das lojas de aplicativos alternativas no iOS — chamadas pela companhia de marketplaces —, as quais serão implementadas na União Europeia como resposta à Lei de Mercados Digitais (Digital Markets Act, ou DMA).

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Schiller admitiu que as novas regras fornecem novas opções para os desenvolvedores, mas também trazem novos riscos.

Essas novas regulamentações, embora tragam novas opções para os desenvolvedores, também trazem novos riscos. Não há como evitar isso. Então, estamos fazendo tudo o que podemos para minimizar esses riscos para todos.

Um desses riscos é o potencial de os usuários baixarem aplicativos maliciosos ou inseguros, embora a Apple tenha afirmado que verificará todos os aplicativos por meio de uma combinação de processos automatizados e uma revisão humana básica.

Reunimos mais de 600 novas APIs para desenvolvedores as quais fornecem-lhes as ferramentas para construir um marketplace, instalar um aplicativo e permitir que o usuário tenha controle desse processo. Fizemos muita engenharia básica [para ajudar a tornar as coisas mais fáceis para desenvolvedores de lojas de aplicativos alternativas] e vamos continuar fazendo isso.

Mas Schiller foi rápido em apontar que, apesar das medidas de segurança, há limites para o que a Apple poderá fazer — de modo que eles não terão controle sobre o conteúdo de aplicativos de lojas de terceiros.

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No final das contas, há coisas que não permitimos em nossa App Store — coisas que não consideramos seguras ou apropriadas. Isso aumenta o risco de usuários e famílias encontrarem conteúdo ofensivo ou outras experiências [negativas]? Sim.

De fato, o Google publicou números mostrando que, até o final de setembro de 2023, 0,153% de todos os dispositivos Android, mesmo com o Google Play Protect habilitado, tinham aplicativos maliciosos instalados. Embora não seja um valor significativo, isso comprova que existe essa “brecha” para a instalação de malwares em apps de lojas alternativas.

A entrevista completa, que também aborda a diferença entre o sideloading no iPhone e no Mac, bem como o que a Apple continuará fazendo para proteger os usuários, pode ser conferida nessa página.

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