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Momento Nostalgia: o que os críticos disseram do primeiro Macintosh, em 1984?

Macintosh 128K de 1984

Antes tarde do que nunca: em janeiro deste ano, para comemorar os 25 anos da plataforma Macintosh, o pessoal do AAPLinvestors compilou um conjunto de comentários de experts em tecnologia sobre o primeiro Macintosh, em 1984.

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Trazemos a seguir alguns dos mais interessantes, traduzidos:

New York Times, Erik Sandberg-Diment, 24 de janeiro de 1984

A tela do Mac faz todas as outras telas de computadores pessoais parecerem dejetos distorcidos de uma escola de arte cubista. Se você conseguir viver com o display pequeno e a falta de cores não incomodar, simplesmente não há computador pessoal que chegue perto do Mac em termos de qualidade de imagem.

E, na semana passada, o iMac topo de linha resolveu os dois problemas: tamanho de tela não é mais motivo pra não ter um Mac, bem como a exibição de cores.

Los Angeles Times, Lawrence J. Magid, 29 de janeiro de 1984

A disponibilidade de software é algo crítico para o sucesso de qualquer no sistema computacional, e a Apple está contando com suporte amplo, visto que a máquina não usa programas escritos para MS-DOS ou qualquer outro sistema operacional padrão. Sua inabilidade em rodar o MS-DOS pode ser motivo para sua salvação ou sua derrocada.

Desenvolvedores, desenvolvedores, desenvolvedores, desenvolvedores…

Byte, Gregg Williams, fevereiro de 1984

O Macintosh nos traz um passo mais perto do ideal de um computador como eletrodoméstico.

E hoje eles estão por toda parte, até dentro de nossos bolsos.

InCider, Bob Ryan, março de 1984

O Macintosh tem o melhor valor de hardware na (ainda que curta) história da computação pessoal.

Em vez de “preço”, “valor” parece ser a peça-chave quando falamos de hardware da Apple — ainda que os impostos atrapalhem.

Microcomputing, Keith Thompson, março de 1984

Esteja você ou não procurando por um computador, experimente um Macintosh. Aposto como você vai querer um.

Sim, pois testar um produto da Apple é o começo do fim do seu saldo bancário. Eu sei.

Whole Earth Catalog, Cliffird Barney, verão de 1984

O novo Macintosh da Apple Computer é um computador profissional que você pode ter, uma versão acessível (mas não barata) do tipo de máquina que cientistas da computação e engenheiros vêm usando há alguns anos.

E hoje o iMac de 27 polegadas é um computador direcionado para consumidores, mas com um processador digno de laboratórios e uma tela pela qual os designers babam horrores.

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A cereja no topo, claro vem com a “acertada” previsão de que uma das novidades introduzidas pelo Macintosh seria um fracasso:

San Francisco Examiner, John C. Dvorak, 19 de fevereiro de 1984

A natureza do computador pessoal simplesmente não foi totalmente compreendida pela Apple (nem por qualquer outra empresa, por assim dizer). A Apple assumiu arrogantemente que ela sabe o que você quer e do que precisa. Infelizmente, ela deixa o “por quê?” de fora da equação — como em “por que eu ia querer isso?” O Macintosh usa um dispositivo apontador chamado “mouse”. Não há prova de que as pessoas querem usar isso. Eu mesmo não quero um desses aparatos novidadeiros.

Interessante notar como algumas das coisas ditas naquele tempo parecem ter se repetido ao longo da história da Maçã: quem ia querer usar um “rato”? Ou um computador sem drive de disquete? Ou um telefone sem teclado?

[dica do Hupert, via Fortune Brainstorm Tech]

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