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Estúdio de cinema fala sobre primeira experiência com o Mac Pro e o Pro Display XDR

Mac Pro e Pro Display XDR

Já vimos todos os tipos de opiniões e benchmarks sobre o novo Mac Pro e o Pro Display XDR nos seus primeiros dias de existência, mas tem uma coisa que ainda não tínhamos visto: as considerações de um grupo de profissionais que realmente teve um bom tempo para usar os novos equipamentos da Maçã, analisando seus pontos fortes e suas possíveis deficiências.

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Agora, a Lunar Animation chegou para oferecer exatamente isso. O estúdio de cinema baseado em Londres obteve acesso prévio ao novo computador e ao monitor profissional da Maçã, e utilizou o equipamento para trabalhar em um dos seus projetos: os créditos finais do filme “Jumanji: Próxima Fase”, que estreará nos cinemas brasileiros no dia 16 próximo.

A Lunar, como o próprio nome já diz, é um estúdio focado em animação — uma das tarefas mais exigentes (em termos de poder de processamento) que um computador pode passar. No post contando sobre a experiência, os profissionais da empresa afirmam que passaram os últimos anos usando iMacs Pro como suas máquinas principais, mas que ficaram animados com o poder do novo computador profissional da Maçã.

Eles receberam, da Apple, um Mac Pro de nível intermediário, com processador Intel Xeon W de 3,2GHz e 16 núcleos, 192GB de RAM, duas placas Radeon Pro Vega II com 32GB de memória cada, 4TB de armazenamento SSD e a placa aceleradora Afterburner. O computador foi usado, então, para criar os créditos totalmente animados do filme, que contam com 28 objetos fotorrealísticos de altíssima resolução — tarefa pesada para qualquer máquina.

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A produção da cena foi iniciada em um dos iMacs Pro do estúdio, mas o computador enfrentou dificuldades: foi difícil renderizar todos os objetos em alta resolução numa mesma cena sem esgotar a memória gráfica da máquina. Ao mudar a tarefa para o Mac Pro, a mudança foi da água para o vinho:

Com os problemas de textura que estávamos tendo no iMac Pro, abrimos a mesma cena no Mac Pro e todas as texturas carregaram perfeitamente. Faz sentido, considerando que temos aqui o dobro da memória gráfica (32GB contra 16GB). Nós então ficamos surpresos em perceber que tudo aquilo estava sendo reproduzido em tempo real, sem pre-caching, porque mesmo com as texturas prejudicadas no iMac Pro, nós não estávamos conseguindo uma reprodução consistente de 24 quadros por segundo.

Nós então desbloqueamos o limite de 24 FPS na reprodução e conseguimos uma taxa de até 134 quadros por segundo. Isso nos permitiu analisar, mudar e pré-visualizar tudo numa velocidade impressionante, sem a necessidade de criar texturas e modelos proxy — foi possível trabalhar com o conteúdo diretamente.

Os profissionais detalham, no artigo, as tarefas que conseguiram realizar no Mac Pro de forma muito mais eficiente e rápida. Uma renderização de vapor no Houdini, por exemplo, levou 21 minutos no iMac Pro e 12 minutos no novo computador — e olha que isso é considerando apenas o trabalho da CPU: com a ação da GPU em conjunto, o Mac Pro desempenhou a mesma tarefa em apenas 5 minutos.

A maior revolução dentro da Lunar Animation, entretanto, tem outro nome: Pro Display XDR.

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Como um estúdio menor sem £30 mil para gastar num monitor, ele [o Pro Display XDR] nos permitiu ver exatamente o que os arquivos finais seriam da forma que eles seriam enviados para o cliente. Como nossos arquivos finais estavam no formato EXR, nós tínhamos o alcance para ver além do brilho máximo de uma tela padrão de iMac.

Saber que nossos arquivos finais estavam corretos nos economizou o dinheiro do aluguel de uma instalação para checar esses arquivos — o que, honestamente, nós não tínhamos tempo para fazer por conta dos prazos apertados.

Agora, a Lunar afirma que está ansiosa para usar a dupla em seus próximos projetos — e continuará testando os poderes do novo Mac Pro em programas como o Maya. Legal, não?

via AppleInsider

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