Em 2010, Paul Shin Devine (gerente global de operações da Apple) foi preso ao aceitar mais de US$1 milhão de algumas fornecedoras asiáticas de acessórios para iPhones e iPods em troca de segredos industriais da companhia. Ele chegou a alegar inocência, mas pouco tempo depois confessou o crime — após agentes federais encontrarem parte da propina que ele havia recebido.
Prisão, via Shutterstock.
Enquanto tudo isso não era resolvido, o ex-empregado da Apple pagou uma fiança de US$600 mil para ser liberado. Agora, segundo a Associated Press, Devine foi condenado a um ano de prisão. Além disso, terá que devolver US$4,5 milhões por conta dos seus crimes.
Se pararmos para pensar, ficou até barato para quem estava enfrentando acusações as quais poderiam culminar em até 20 anos de prisão — ele foi condenado por fraude eletrônica, conspiração e lavagem de dinheiro.
Não houve explicações do porquê de a sentença ter demorado tanto para sair, nem o motivo pelo qual os valores terem subido para US$4,5 milhões — na época, a Apple estava esperando recuperar US$1 milhão. A única explicação plausível para isso, conforme levantou o 9to5Mac, é a que Devine deve ter ajudado a condenar algumas das pessoas que lhe subornaram; além disso, durante essas investigações, é possível que a quantidade de suborno encontrada tenha sido ainda maior.
Curiosamente, o LinkedIn de Devine ainda o mostra como gerente da Apple.