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Facebook é acusado de manter “esquema de dados” com a Apple

Podemos afirmar que 2018 não foi exatamente o ano mais positivo para o Facebook. Em meio a tantos escândalos como o vazamento de dados envolvendo a empresa britânica Cambridge Analytica e outros diversos problemas de privacidade, agora a rede social foi alvo de mais uma polêmica — e, de novo, com o nome da Apple no meio.

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Desta vez, o New York Times divulgou um relatório sobre como o Facebook deu a algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo acesso a dados pessoais dos seus clientes, segundo informações obtidas de registros internos e entrevistas com pessoas familiarizadas com o “esquema” da plataforma de Mark Zuckerberg.

Como apontado no relatório, os possíveis acordos foram feitos com Microsoft, Netflix, Spotify e Amazon para, supostamente, “beneficiar os dois lados” ao gerar mais crescimento para o Facebook e dando às companhias acesso a recursos para “tornar suas plataformas mais atraentes”.

Mais especificamente, o Facebook é acusado de revelar os nomes de amigos dos usuários da plataforma com o mecanismo de busca Bing (da Microsoft) sem consentimento. Além disso, Netflix e Spotify podem ter tido acesso a mensagens privadas de clientes do Facebook.

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A lista não para por aí: enquanto o Yahoo (aparentemente) pôde visualizar postagens que não estavam disponíveis publicamente, a Amazon pode ter coletado, através da lista de amigos de um usuário, nomes e informações de contato dessas pessoas.

Quanto à Apple, o NYT alegou que o Facebook permitia que os dispositivos da companhia “inibissem” indicadores de solicitações de dados do usuário (como localização, contatos, calendário, etc.). Além das solicitações, em alguns casos esses dados eram acessados e coletados mesmo com usuários desativando o compartilhamento dessas informações pelo app do Facebook.

Essa não é a primeira vez que o jornal americano alerta usuários dessa prática ilegal do Facebook envolvendo a Apple; em junho passado, o veículo analisou o compartilhamento de dados de usuários da rede social com a Maçã, a Samsung e outras fabricantes de smartphones.

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Em resposta às novas acusações, a Apple afirmou que “desconhece o acesso especial” que o Facebook concedia aos seus dispositivos, acrescentando que os dados coletados permanecem no dispositivo dos usuários e não são disponibilizados para outras empresas.

Ademais, a Netflix informou pelo Twitter que “nunca pediu, nem acessou mensagens particulares de ninguém”.

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A Netflix nunca pediu, ou acessou, mensagens particulares de ninguém. Nós não somos do tipo que invade suas DMs.

Outras empresas mencionadas no relatório também negaram tal “parceria” com o Facebook e consequente violação da privacidade dos usuários.

via 9to5Mac

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