Quando a gente achou que o Android já tinha basicamente desistido do mundo dos tablets de ponta, deixando terreno livre para os iPads e Surfaces da vida, vem de lá a Samsung para mostrar que não — não há batalha perdida nesse mundo.
A sul-coreana apresentou hoje o Galaxy Tab S4, seu novo tablet topo-de-linha com um objetivo básico, porém ambicioso: substituir um notebook mantendo portabilidade máxima… e, ao mesmo tempo, tirar umas vendinhas do iPad Pro.
O Tab S4 traz uma bonita tela Super AMOLED de 10,5 polegadas (com resolução de 2560×1600 pixels) cercada por bordas mínimas, que obrigaram a Samsung a retirar o botão de início do aparelho e, com ele, qualquer leitor de digitais — em vez disso, temos aqui os já tradicionais leitores de rosto e íris. O software é o Android 8.1 “Oreo”, mas a sul-coreana, claro, tem uma série de cartas na manga para melhorar essa experiência.
A principal delas é o DeX, um recurso já presente nos Galaxy S e Note mais recentes que dá superpoderes de produtividade ao seu dispositivo. No Tab S4, o software especial permite que você abra até 20 janelas simultaneamente na tela e trabalhe como num computador normal, com teclado e mouse — de fato, para ativar o DeX, é necessário conectar o tablet à case com teclado oficial da Samsung (vendida separadamente por US$150) ou um teclado e um mouse Bluetooth.
Nos outros momentos, o Tab S4 é um tablet relativamente normal. Temos aqui um processador Snapdragon 835, 4GB de RAM, 64GB ou 256GB de armazenamento (com expansão via microSD), quatro alto-falantes com assinatura da AKG, câmeras frontal e traseira de 13 megapixels, porta USB-C, saída para fones de ouvido (anota, Apple) e um conector especial para o teclado. Ah, também está incluída a S Pen e todos os seus recursos extras, como notas rápidas, desenhos em screenshots, tradução instantânea e muito mais.
Nos EUA, o Tab S4 custará US$650 (64GB) ou US$750 (256GB), e modelos com conectividade celular estarão disponíveis, com preços ainda não revelados. As versões somente com Wi-Fi começarão a ser vendidas no próximo dia 10. Será que a Apple tem com o que se preocupar?
via The Verge
