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Transporte público de Nova York pede que Face ID possa ser usado com máscaras

Pelo visto, a pandemia colocou um ponto de interrogação nos sistemas de reconhecimento facial
Shutterstock.com
Face ID com máscara

Vejam como é o mundo: há algum tempo, a Apple resolveu que abriria mão da leitura de digitais e colocaria o reconhecimento facial como método de desbloqueio dos seus dispositivos móveis. Aí chegou 2020, com a maior pandemia dos nossos tempos, e todo mundo com um mínimo de bom-senso adquiriu rapidamente o hábito de colocar uma máscara ao colocar um pé fora de casa. De repente, usar o Face ID na rua tornou-se quase impossível.

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Já ensinamos aqui um método um tanto quanto “gambiarresco” para que o iPhone lhe reconheça (ao menos de vez em quando) quando você estiver usando máscara, mas certamente a técnica não é ideal. Além disso, o iOS 13.5 incluiu uma mudança no sistema que “percebe” quando você está de máscara e exibe mais rapidamente o painel de senha — o que ainda não é a solução perfeita.

Pois recentemente, a Metropolitan Transportation Authority (MTA), órgão de transporte público da cidade de Nova York, pediu providências mais enérgicas por parte da Apple. De acordo com a Associated Press, o presidente do órgão, Patrick Foye, enviou uma carta a Tim Cook solicitando que os iPhones fiquem mais inteligentes e “protejam os consumidores na era da COVID-19”.

Segundo Foye, mesmo com as mudanças implementadas no iOS 13.5, muitos usuários de iPhones continuam com o hábito de puxar a máscara para baixo ao desbloquear seus aparelhos — o que, naturalmente, traz riscos de contaminação aos próprios usuários e àqueles ao seu redor. A carta diz o seguinte:

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Nós sabemos que a Apple está trabalhando para lidar com a questão e que a empresa, como líder global entre as empresas tecnológicas, tem um leque de tecnologias à sua disposição. Pedimos que a Apple acelere o desenvolvimento de novos recursos e soluções que protejam os seus usuários ainda mais na era da COVID-19.

A MTA colocou-se à disposição para colaborar com a Apple no desenvolvimento desses novos recursos, mas fica difícil imaginar de que forma uma situação como essas seria resolvida.

A solução mais óbvia seria “capar” o Face ID, permitindo que ele funcionasse somente com o reconhecimento da parte superior do rosto, mas isso tornaria o sistema muito menos seguro e mais suscetível a falhas, invasões e falsos positivos. Outro caminho seria combinar essa versão “capada” do Face ID com um método de autenticação mais fácil, como um código numérico simples ou coisa do tipo.

Aqui, claro, estou me referindo a modelos já existentes do iPhone. Falando sobre as versões futuras do smartphone, os questionamentos passam a ser outros: vale a pena seguir com o Face ID como método de reconhecimento único, considerando que o uso de máscaras fora de casa continuará em alta e poderá até se transformar num “novo normal”? Será que a Maçã resgatará o Touch ID do seu leito de morte? Seria uma combinação entre as duas tecnologias o ideal daqui para a frente?

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Essas são perguntas que, naturalmente, só serão respondidas nos próximos meses ou anos. O que vocês acham?

via AppleInsider

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