Após anunciar a morte da terceira vítima da explosão em uma das suas fábricas de montagem de iPads, a Foxconn prometeu manter fora de operação as oficinas similares situadas em outras instalações asiáticas, enquanto uma investigação local da empresa e autoridades é conduzida. Em nota do Wall Street Journal, um representante da companhia afirmou que os testes nas áreas afetadas poderão levar até dois dias para serem concluídos, mas elas entrarão em operação de novo apenas se passarem numa bateria de avaliações.
No entanto, é bem difícil que isso aconteça rapidamente: relatos de grupos de proteção a trabalhadores chineses indicam que os riscos de materiais perigosos usados nas unidades da Foxconn eram conhecidos há muito tempo, dando a entender que a empresa terá muito a fazer para garantir a segurança das suas instalações perante o governo chinês e seus clientes. Não se sabe como eles serão afetados pelas medidas a serem tomadas, pois isso depende do tempo em que as oficinas de acabamento de produtos ficarão fora de operação.
Cerca de 20% da força dos pedidos de iPads são montados na unidade onde ocorreu a explosão. Por ora, estima-se que aproximadamente meio milhão de iPads 2 poderão ser perdidos pela Apple com as paralisações, segundo a iSuppli.