O melhor pedaço da Maçã.

Após Zuckerberg, diretor de tecnologia da Meta também critica o Vision Pro

David Paul Morris/Bloomberg
Andrew Bosworth, diretor de tecnologia da Meta

Em seguida ao vídeo do CEO 1Chief executive officer, ou diretor executivo. da Meta, Mark Zuckerberg, o diretor de tecnologia e chefe da área responsável pelos headsets da empresa, Andrew “Boz” Bosworth, publicou uma série de Stories em sua conta no Instagram respondendo a uma pergunta sobre o Apple Vision Pro.

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Surpreendendo um total de zero pessoas, ele repetiu boa parte das críticas de seu chefe, afirmando que o Quest 3, da Meta, é superior ao headset da Maçã.

O executivo já havia demonstrado a concordância com Zuckerberg em um post no X (ex-Twitter), ressaltando que o produto da Meta não teria apenas um melhor custo-benefício, mas seria melhor como um todo. Nos Stories, Boz afirmou ter testado o Vision Pro e, apesar de dizer que estava com altas expectativas, reverberou alguns pontos tratados pelo seu chefe anteriormente.

Uma questão à qual Bosworth deu bastante ênfase foi o design do headset da Apple e as escolhas de engenharia da empresa, criticando as concessões feitas para atingir melhores resultados em alguns áreas em detrimento de outras.

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O executivo disse que o dispositivo da Maçã é desconfortável por ser muito pesado e não balancear bem o peso, apesar de reconhecer que esse fator depende do rosto de cada usuário. Para ele, o uso de metal e vidro não seria tão premium em um headset quanto é em outros dispositivos justamente por torná-lo muito pesado e desconfortável. O cabo que liga o Vision Pro à bateria também foi algo criticado pelo desconforto.

Outro aspecto abordado por ele foi a detecção do movimento das mãos, que seria melhor no Quest 3. Mesmo assim, ele disse que a presença de controles com o headset da Meta torna a experiência de uso melhor.

Ele também criticou a distorção dos displays do Vision Pro ao se movimentar, apesar de reconhecer a alta resolução das telas. A integração ao ecossistema da empresa foi algo elogiado e, ao mesmo tempo, condenado, por o dispositivo não ser tão integrado a aparelhos de outras marcas quanto aos da própria Apple.

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Bosworth, porém, reconheceu a qualidade do recurso de monitoramento do movimento dos olhos do Vision Pro. Respondendo a uma pergunta anterior, ele afirmou que há um grande custo em implementar a tecnologia, não apenas financeiro, mas de sacrificar outros aspectos do dispositivo, como bateria e desempenho, algo que tanto ele quanto Zuckerberg criticam no aparelho da Apple.

Algo interessante é que, sem querer, ele pode ter corroborado com a especulação de que a Meta estaria sendo influenciada pelo Vision Pro. Em um dos Stories, o executivo admitiu que talvez a empresa precise “contar a história melhor” em relação a recursos do Quest de realidade mista, streaming e afins, além de afirmar que a empresa adicionaria outras funções no futuro.

Apesar disso, ficou evidente — algo também observado no vídeo de Zuckerberg — o seu tom de querer deixar claro que a Meta está no mercado de headsets de realidade virtual/aumentada há algum tempo, enquanto a Apple está chegando apenas agora. A conclusão da fala de Bosworth é, claro, de que o Quest 3 é melhor que o Vision Pro, inclusive independentemente do valor.


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Notas de rodapé

  • 1
    Chief executive officer, ou diretor executivo.

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