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Confira as opiniões de Kate Winslet e Steve Wozniak sobre o filme “Steve Jobs”

Nesta semana nós conferimos o primeiro trailer completo do filme “Steve Jobs”. As opiniões até agora estão bem distintas: temos um grupo que achou tudo bem estranho e não gostou nada da interpretação de Michael Fassbender; outro que aprovou o ator no papel de Jobs; um outro que gostou bastante de Seth Rogen como Steve Wozniak, e assim por diante. Difícil julgar um filme por um trailer de alguns minutos, mas a verdade é que os trailers servem justamente para isso. 😛

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Que tal ouvir então as opiniões de pessoas que participaram da produção? Claro, dificilmente eles falariam mal do filme, mas não deixa de ser interessante analisar tudo pelo ponto de vista de quem viveu tudo isso. Confira o que Kate Winslet (que interpretou Joanna Hoffman, ex-chefona de marketing do Macintosh) falou — conforme divulgou o EW.com:

A maneira em que esse filme foi rodado foi extraordinária… extraordinária. Cada ato é composto por 45 minutos contínuos de bastidores, em tempo real, de cada lançamento que Steve Jobs fez durante esses períodos — 1984 foi o lançamento do Macintosh, 1988 foi o computador NeXT e 1998 foi o iMac. Cada ato acontece nos bastidores e, literalmente, termina com ele andando dos bastidores para o palco e aplausos.

Nós temos takes [tomadas] de 9 minutos, às vezes até mais longas. Eu acho que tem uma cena com Michael e Jeff que tinha cerca de 14 páginas [de roteiro], então literalmente tivemos cerca de 11 minutos de diálogo contínuo. Não é incomum para um ator aprender passagens mais longas de diálogos quando você faz uma peça. Mas é incomum para um ator como Michael Fassbender decorar 182 páginas de diálogo nas quais ele está em todas elas. É como Hamlet, só que duas vezes.

Filme "Steve Jobs"

Woz, que esteve envolvido na produção como uma espécie de consultor (ele se encontrou com Aaron Sorkin, roteirista do filme, antes de os trabalhos de fato começarem), também falou um pouco com a Bloomberg sobre o que viu. Basicamente ele negou que aquilo tudo que vimos no trailer aconteceu (ao menos daquele jeito) — afirmando até mesmo não se reconhecer ali —, mas disse que, ainda assim, gostou do que viu.

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Eu não falo desse jeito. Eu nunca iria acusar que a interface gráfica foi roubada. Nunca fiz comentários no sentido de que eu tive o crédito (de gênio) tirado de mim.

As falas que eu escutei não são coisas que eu falaria, mas elas passam a mensagem certa, pelo menos em parte. Eu senti muito do Jobs real no trailer, ainda que tudo esteja um pouco exagerado.

O cofundador da Apple também comentou uma cena específica na qual Jobs nega a paternidade de sua filha Lisa.

Foi difícil para mim, mesmo calado, quando Jobs se recusou a reconhecer sua filha e dinheiro já não era um problema, e eu quase choro lembrando disso.

Woz também comentou que dificilmente os filmes sobre a Apple retratarão os acontecimentos reais com precisão já que até mesmo as pessoas que estavam lá têm diferentes memórias — embora o significado geral muitas vezes seja correto. Para ele, a precisão dos fatos está em segundo plano — atrás de entretenimento — em filmes como esse.

“Steve Jobs” tem a sua estreia marcada para o dia 9 de outubro nos Estados Unidos — a data de estreia no Brasil ainda não foi divulgada.

[via MacRumors, The Loop]

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